O Programa de Análise dos Sistemas Educativos da CONFEMEN (PASEC) é uma iniciativa estabelecida em 1991 pela Conferência dos Ministros da Educação dos Estados e Governos da Francofonia (CONFEMEN). Acontece a cada 5 anos e tem como objetivo avaliar o desempenho dos sistemas educacionais nos países francófonos, principalmente na África, para promover a qualidade e a equidade na educação. A última edição com dados divulgados é de 2019.
O PASEC concentra-se em medir as habilidades dos alunos em Leitura e Matemática em dois momentos-chave da educação primária:
Além das avaliações de desempenho dos alunos, o PASEC coleta informações contextuais por meio de questionários direcionados a estudantes, professores, diretores escolares e pais. Esses dados auxiliam na identificação de fatores que influenciam a qualidade e a equidade educacional, permitindo uma análise mais abrangente dos sistemas educativos.
Desde sua criação, o PASEC já realizou avaliações em 24 países da África, Oriente Médio e Ásia. Na edição de 2019, participaram 14 países africanos de língua francesa, incluindo Benin, Burkina Faso, Burundi, Camarões, Chade, Congo, República Democrática do Congo, Gabão, Guiné, Costa do Marfim, Madagascar, Níger, Senegal e Togo.
O PASEC visa fornecer dados confiáveis e comparáveis que auxiliem os formuladores de políticas na identificação de pontos fortes e fracos dos sistemas educacionais. Ao monitorar o progresso ao longo do tempo e comparar resultados entre países, o programa busca inspirar políticas inovadoras e colaborativas, promovendo a melhoria contínua da qualidade da educação nos países participantes.
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Acreditamos na educação como base para as mudanças que o Brasil precisa. Ter um país mais avançado, justo e equânime passa, impreterivelmente, por uma educação pública de qualidade para todos, sem exceção. Por isso, a existência deste site: para discutir as grandes desigualdades presentes na educação brasileira, principalmente em relação ao nível socioeconômico dos alunos, sexo e localização. Entendemos que, na busca por equidade, conhecer a fundo quais são as nossas desigualdades é o primeiro passo para enfrentá-las.
Julgamos também muito importante um olhar amplo sobre a educação, que nos possibilite discutir a aprendizagem dos alunos para além das disciplinas de português e matemática, que, obviamente, são fundamentais. É necessário também conhecer como estão os estudantes em outras competências importantes para o futuro e a vida em sociedade, como é o caso de resolução colaborativa de problemas e educação financeira.
Consideramos imprescindível nos posicionarmos em relação ao mundo: como estamos quando somos comparados aos melhores sistemas de ensino? E com os países latino-americanos?
A discussão de Educação precisa ganhar cada vez mais senso de urgência e ser feita com base em dados e evidências. Esperamos que este site seja útil a pesquisadores, formuladores de políticas públicas, gestores, educadores e demais pessoas comprometidas com a melhoria da qualidade da educação básica brasileira.
Nota: todo o site considera o nível 3 no Pisa como sendo o nível de aprendizado adequado para jovens de 15 e 16 anos de idade.